terça-feira, 27 de novembro de 2007

Evolução da população urbana na região Centro NUTIII

Introdução
A partir deste trabalho, podemos analisar a evolução da população urbana na região Centro (NUTIII), de 2003 a 2006.
Iniciamos o trabalho com a pesquisa de um indicador urbano. Depois de seleccionado, recolhemos os dados necessários e calculamos a taxa de crescimento da população urbana.
A seguir construímos um gráfico de dispersão para dividir a variável (taxa de crescimento) em classes. Da divisão da variável resultaram 3 classes. De seguida, atribuímos uma cor a cada classe, relacionando a intensidade da cor com os valores. Para isto, escolhemos cores com a mesma tonalidade. A cor mais clara (amarelo) atribuímos à classe com menor valor e a cor mais intensa (vermelho), a restante classe ficou com a cor intermédia (laranja).
Para concluir, utilizamos um mapa da região Centro (NUTs III), que juntamente com o resultado obtido do diagrama representamos a distribuição geográfica da evolução da população urbana de 2003-2006.

Apresentação dos resultados
Verifica-se o menor crescimento da população urbana (diminui), com -1,6% na região de Baixo Mondego. A região de Pinhal Litoral é a que tem maior crescimento da população urbana com 2,8%.

Com a variável dividida resultaram três classes:
§ Uma das classes, constituída pelas regiões de Baixo Mondego, Pinhal Interior Norte, Médio Tejo, Serra Estrela, Cova da Beira, Beira Interior Norte e Beira Interior Sul é a que apresenta menores valores de crescimento da população (entre -1,6 e 0%);
§ Outra classe obtida é constituída pelas regiões de Baixo Vouga, Dão-Lafões e Oeste. Estas regiões apresentem valores intermédios das outras duas classes (1,6 e 1,9%);
§ A região de Pinhal Litoral é o constituinte da restante classe. Esta verifica o maior crescimento de população urbana (2,8%).

Conclusão
Verificamos que a população aumenta do interior para o litoral.
Sabe-se que as regiões de Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Baixo Mondego, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul, Serra da Estrela, Cova da Beira e Médio Tejo foram as que sofreram uma diminuição de população e um aumento pouco significativo (quase nulo). As causas que podemos ter em conta são: o facto da população nas regiões do interior ser envelhecido, isto significa que há poucas pessoas na idade fértil e assim há pouca natalidade; muitos jovens vão estudar para o litoral e quando terminam os estudos acabam por lá ficar, porque por vezes é difícil a transição para a vida activa devido à falta, talvez, de sectores atractivos.
Atentando nas restantes regiões: Baixo Vouga, Dão-Lafões, Pinhal Litoral e Oeste, que são as que apresentam um crescimento da população urbana, podemos dizer que acontece devido ao facto da bipolarização, porque como estão próximas de dois grandes pólos (Lisboa e Porto), há uma concentração populacional. A população nestas regiões é mais jovem logo mais pessoas na idade fértil, isto reflectem crescimento da população.



Fonte:INE

Trabalho realizado por:
Ana Heliodoro nº2
Rafaela Silva nº15

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O Licor de Ginja de Óbidos

Sair à noite é um hábito na região Oeste. Em todos os concelhos, nos bares e discotecas ganham vida nas noites de fim-de-semana, permitindo aos seus frequentadores esquecer um pouco o stress do dia a dia, os problemas do mercado laboral e as exigências familiares. Mas, no meio de todos os programas nocturnos, há um que tem um toque especial, pois reúne diversão, convívio e tradição: ir até Óbidos beber uma ginja num dos rústicos e tradicionais bares que existem pela vila.
A ginja é um fruto agridoce, com inúmeras propriedades medicinais, digestivas e diuréticas, oriundo da Ásia Menor, que depressa se espalhou pela Europa e, particularmente, por Portugal, onde encontrou um solo e um clima propícios ao seu crescimento. Esta encontrou forte tradição na região Oeste, principalmente no concelho de Óbidos, já que o domínio das encostas do Sobral de Lagoa e das Várzeas da Dagorda facilitam o aproveitamento do próprio fruto e o microclima temperado e húmido, aliado a outros factores, fomentam a sua qualidade. O licor da Ginja d’Óbidos foi criado pelos frades beneditinos, tendo a sua receita sido mantida secreta até que, no século XIX, a fábrica da Abadia que produzia este licor conventual foi extinta e o “segredo” relevado.
Estudos recentes, realizados por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelam que o consumo de ginjas poderá reduzir os níveis de colesterol e açúcar no sangue, como também o armazenamento de gordura no fígado, assim preveni o desenvolvimento de doenças do foro cardíaco e diabetes. É mais uma razão para se beber o delicioso Licor de Ginja de Óbidos!
Livros sobre a ginja e o seu licor, bem como a aposta forte de algumas marcas no marketing e na promoção do licor têm atraído a atenção de consumidores de todo o mundo e também da comunicação social. Ainda em Julho, RTP e SIC realizaram reportagens sobre o Licor de Ginja de Óbidos, o que demonstra bem a crescente popularidade deste produto tradicional.
O fabrico da Ginja de Óbidos é artesanal e demorado. Tudo começa no ginjal, onde o fruto é colhido. Depois, as ginjas são mergulhadas numa infusão que, muitas vezes, chega a atingir e ultrapassar um ano de duração. Posteriormente, o fruto é prensado e é misturado com a infusão e com as caldas de açúcar, para, depois do controle de qualidade, o licor ser engarrafado.



Fonte: Expansão nº3 – Outubro 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Rendimento de vinho na região Oeste em 2001

Realização do trabalho:
A partir da construção de um gráfico de dispersão dividi a variável (rendimento de vinho em l/ha) em classes. Depois a cada classe obtida atribui uma cor, onde relacionei a intensidade da cor com os valores. Para isto, utilizei cores com a mesma tonalidade. A cor mais clara (amarelo) atribui à classe com menor valor, cor mais intensa (vermelho) à classe com maior valor e a restante classe ficou com a cor intermédia (laranja).
Para concluir, utilizei um mapa da região Oeste, que juntamente com o resultado obtido do diagrama apresentei a distribuição geográfica do rendimento de vinho expresso em Mosto em 2001.

Informação: A videira dá-se melhor num clima temperado, seco, luminoso, com Verões longos e Invernos frios, mas não muito rigorosos. Prefere solos pouco pesados, arenosos e/ou pedrosos e pouco húmidos.

Conclusões:
Verifica-se o menor rendimento de vinho, com 18,81 l/ha no concelho de Alcobaça. Concelho do Cadaval é o que tem maior rendimento com 1100,51l/ha.
os concelhos de Alcobaça, Óbidos e Peniche (constituem uma classe, a com menores valores, entre 18,81 e 36,53 l/ha) são os que têm menor rendimento de vinho. Isto pode dever-se ao facto de estes em relação à sua área, a produção ser reduzida. A produção pode ser afectada pelo clima, visto que estes estão perto do mar.
Nos concelhos de Caldas da Rainha e Lourinhã (constituintes de outra classe que varia entre 136,21 e 140,89 l/ha), o factor clima pode influenciar a produção de vinho e assim o rendimento. Estes concelhos também estão próximos do mar e assim o clima é influenciado pelo ar marítimo norte. Como a videira prefere um clima seco, a quantidade de mosto acaba por ser menor.
Quanto aos concelhos de Alenquer, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Bombarral, Arruda dos Vinhos e Cadaval (classe que varia entre 693,82 e 1100,51 l/ha), como estão alguns mais para o interior da região Oeste e outros abrangidos pela Serra de Montejunto, o clima não é tão influenciado pelo vento húmido marítimo e assim o clima torna-se seco. Isto é propicio para mais quantidade de mosto com qualidade. Outro facto é a existência de encostas solarengas. Com o clima temperado, seco e luminoso, há mais sol logo calor. Se isto se verificar durante o amadurecimento da uva, esta vai ficar mais doce, logo com mais açúcar. O açúcar como é um factor para mais grau, vai fazer com que o vinho seja melhor. Assim a produção de vinho é maior, o que influencia o rendimento do mesmo.
Para concluir, podemos dizer que o rendimento de vinho aumenta para o interior e sul da região Oeste.

domingo, 21 de outubro de 2007

Devido ao clima: "Menos fruta nos pomares"

Os pomares da região Oeste deverão dar menos fruta na “apanha” deste ano (2007). Perspectivam-se decréscimos de 10% na pêra e de 20% na maçã.
As condições meteorológicas desfavoráveis registadas em Junho – ventos fortes e as elevadas precipitações – afectaram a frutificação, comprometendo as expectativas iniciais dos agricultores. Também os elevados teores de humidade têm favorecido o aparecimento de ataques de pedrado nos frutos. No caso da viticultura, a principal preocupação relaciona-se com as doenças criptogâmicas. No entanto nem tudo é mau. Segundo o Instituto de Meteorologia, o conteúdo de água no solo na região Oeste, no final do mês de Junho, apresentava valores superiores ou próximos dos normais.
[20-07-2007]
Fonte: Oeste Diário

A População Agrícola Portuguesa


Ao longo do tempo tem se verificado a diminuição da população activa agrícola. As causas são: a modernização da nossa agricultura (assim é necessário menos mão-de-obra) e os outros sectores de actividade serem mais atractivos. Os outros sectores proporcionam empregos diversificados, mais seguros e melhor renumerados. Isto tem como consequência o êxodo agrícola (transferência de mão-de-obra agrícola para outros sectores de actividade).
A população agrícola está envelhecida, com baixo nível de instrução e com formação, na maioria, exclusivamente prática.
Os agricultores com mais de 55 anos representam mais de metade da população agrícola. A maioria dos agricultores tem o 1º/2º ciclo, mas muitos faziam apenas o 1º e 2º ano para aprenderem a ler, escrever e fazer contas. Uma pequena parte dos agricultores é que recebe formação profissional (cerca de 4%).
Como a população é considerada envelhecida significa que o nível de instrução é baixo.É difícil que os agricultores mais velhos adiram às inovações e a novas técnicas, porque na sua maneira de ver as coisa, o método que utilizam é que é o correcto, pois já o utilizam à muito tempo e/ou era o que os seus avós ou pais utilizavam.
Podemos dizer que o envelhecimento, o fraco nível de instrução e a falta de formação profissional constitui um entrave ao desenvolvimento da agricultura. É necessário promover a formação e qualificação profissional e também incentivar os jovens agricultores, porque são os jovens que, normalmente, atingem maiores níveis de produtividade, mais capacidade de adaptação, possuem conhecimentos actualizados e melhores ideias e inovações. Sem os jovens, a agricultura pode vir a ser um sector sem relevância e perspectivas de futuro.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Superfície Agrícola Utilizada(SAU)


A SAU é composta por:



  • Terra arável - é ocupada com culturas temporárias e com os campos em pousio.


  • Culturas permanentes - são as plantações que ocupam as terras durante um longo período de tempo ( exemplo: pomar de fruta, vinha, olival, ...)


  • Pastagens permanentes - áreas onde são semeadas especies por períodos superiores a cinco anos. A sua função é o pastoreio do gado.


As terras aráveis, que representam 58,6% da SAU em 1989, diminuiram mais de um milhão de hectares ( de 2345700 ha para 1240701 ha), contribuindo em 2005 apenas 1/3 da SAU. Contrariamente, a área de pastagens permanentes aumentou de 20,9% em 1989 para 48,1% em 2005 . Isto verificou-se devido ao aumento da produção extensiva de herbívoros. Quanto à área de culturas permanentes manteve-se constante em relação à importância da SAU. Verificou-se uma ligeira diminuição entre 1989 e 2005 ( de 19,7% para 17,6%).



Fonte: Portugal Agrícola 1989-2006