domingo, 21 de outubro de 2007

Devido ao clima: "Menos fruta nos pomares"

Os pomares da região Oeste deverão dar menos fruta na “apanha” deste ano (2007). Perspectivam-se decréscimos de 10% na pêra e de 20% na maçã.
As condições meteorológicas desfavoráveis registadas em Junho – ventos fortes e as elevadas precipitações – afectaram a frutificação, comprometendo as expectativas iniciais dos agricultores. Também os elevados teores de humidade têm favorecido o aparecimento de ataques de pedrado nos frutos. No caso da viticultura, a principal preocupação relaciona-se com as doenças criptogâmicas. No entanto nem tudo é mau. Segundo o Instituto de Meteorologia, o conteúdo de água no solo na região Oeste, no final do mês de Junho, apresentava valores superiores ou próximos dos normais.
[20-07-2007]
Fonte: Oeste Diário

A População Agrícola Portuguesa


Ao longo do tempo tem se verificado a diminuição da população activa agrícola. As causas são: a modernização da nossa agricultura (assim é necessário menos mão-de-obra) e os outros sectores de actividade serem mais atractivos. Os outros sectores proporcionam empregos diversificados, mais seguros e melhor renumerados. Isto tem como consequência o êxodo agrícola (transferência de mão-de-obra agrícola para outros sectores de actividade).
A população agrícola está envelhecida, com baixo nível de instrução e com formação, na maioria, exclusivamente prática.
Os agricultores com mais de 55 anos representam mais de metade da população agrícola. A maioria dos agricultores tem o 1º/2º ciclo, mas muitos faziam apenas o 1º e 2º ano para aprenderem a ler, escrever e fazer contas. Uma pequena parte dos agricultores é que recebe formação profissional (cerca de 4%).
Como a população é considerada envelhecida significa que o nível de instrução é baixo.É difícil que os agricultores mais velhos adiram às inovações e a novas técnicas, porque na sua maneira de ver as coisa, o método que utilizam é que é o correcto, pois já o utilizam à muito tempo e/ou era o que os seus avós ou pais utilizavam.
Podemos dizer que o envelhecimento, o fraco nível de instrução e a falta de formação profissional constitui um entrave ao desenvolvimento da agricultura. É necessário promover a formação e qualificação profissional e também incentivar os jovens agricultores, porque são os jovens que, normalmente, atingem maiores níveis de produtividade, mais capacidade de adaptação, possuem conhecimentos actualizados e melhores ideias e inovações. Sem os jovens, a agricultura pode vir a ser um sector sem relevância e perspectivas de futuro.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Superfície Agrícola Utilizada(SAU)


A SAU é composta por:



  • Terra arável - é ocupada com culturas temporárias e com os campos em pousio.


  • Culturas permanentes - são as plantações que ocupam as terras durante um longo período de tempo ( exemplo: pomar de fruta, vinha, olival, ...)


  • Pastagens permanentes - áreas onde são semeadas especies por períodos superiores a cinco anos. A sua função é o pastoreio do gado.


As terras aráveis, que representam 58,6% da SAU em 1989, diminuiram mais de um milhão de hectares ( de 2345700 ha para 1240701 ha), contribuindo em 2005 apenas 1/3 da SAU. Contrariamente, a área de pastagens permanentes aumentou de 20,9% em 1989 para 48,1% em 2005 . Isto verificou-se devido ao aumento da produção extensiva de herbívoros. Quanto à área de culturas permanentes manteve-se constante em relação à importância da SAU. Verificou-se uma ligeira diminuição entre 1989 e 2005 ( de 19,7% para 17,6%).



Fonte: Portugal Agrícola 1989-2006