segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Poluição Sonora

Portugal é o terceiro país da União Europeia mais afectado pela poluição sonora, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Até Dezembro, as Câmaras Municipais de Lisboa e do Porto têm de apresentar em Bruxelas um ‘mapa de ruído’, com um levantamento pormenorizado dos níveis registados e ainda planos de redução da poluição sonora nos casos mais problemáticos.
Actualmente, existem zonas da cidade de Lisboa expostas a níveis de decibéis muito elevados, passíveis de causar problemas auditivos, segundo os especialistas. Olhando para a ‘carta de ruído’, constata-se que nos bairros à volta do aeroporto da Portela, em Lisboa, e nos principais eixos rodoviários da capital os níveis chegam a ultrapassar os 60 decibéis (ponto a partir do qual o ruído pode causar problemas auditivos). As queixas dos moradores verificam-se também, por exemplo, em zonas no centro, como perto do Bairro Alto.
Segundo a OMS, o ruído provocado pelo trânsito automóvel causa mais mortes por ataques cardíacos e hipertensão, do que a poluição do ar.
Fonte: Metro 2007-10-26
INFORMAÇÃO
A Carta de Ruído é a representação visual da distribuição espacial dos índices de ruído ambiente. Constitui o diagnóstico do estado acústico da cidade o que, juntamente com o Zonamento Acústico, permitirá aos técnicos da autarquia elaborar com fiabilidade Planos de Redução de Ruído. Os quais serão exigidos no âmbito do quadro legal nacional e europeu em vigor.
Opinião
Achei esta notícia interessante, porque menciona algumas das zonas de Lisboa com maior nível de ruído bem como o facto de Portugal ser o 3º país da Europa com maior nível de poluição sonora.
Hoje em dia temos uma maior preocupação com a poluição atmosférica, mas não nos podemos esquecer que a poluição sonora tem vindo a agravar-se e até pode ter consequências mais graves na saúde do ser humano.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Comunidade Urbana do Oeste

Uma Comunidade Urbana (acrónimo ComUrb), é uma área urbana portuguesa, um dos novos conceitos de subdivisão administrativa do país. Devem ter um número de habitantes superior a 150 mil e inferior a 350 mil.
Portugal possui doze ComUrbs: do Oeste, do Vale do Sousa, de Leiria, da Lezíria do Tejo, do Baixo Alentejo, de Trás-os-Montes, de Valimar, do Centro Alentejo, do Baixo Tâmega, do Douro, do Médio Tejo, das Beiras.

O Oeste é uma comunidade urbana (ComUrb) portuguesa, com capital nas Caldas da Rainha. Agrupa 12 concelhos (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) que somavam, no censo de 2001, 338747 habitantes.
Inicialmente, a sua constituição estava prevista para numa 1ª fase englobar 7 municípios: Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço. Posteriormente, numa 2ª fase, à Comunidade Urbana adiram os Concelhos de Óbidos, Bombarral e Peniche. Mas quando foi assinada a escritura de formalização da Comunidade Urbana do Oeste, já era constituída por 11 municípios. A partir da escritura começou por reclamar mais investimento governamental para a região.
As áreas em que a ComUrb pode actuar são a articulação de investimentos intra e supra municipais, infra-estruturas de saneamento básico, abastecimento de água, saúde, ambiente e conservação da natureza, segurança, protecção civil, acessibilidades, transportes, turismo, cultura e desporto.
A Sede da Comunidade Urbana localiza-se nas Caldas da Rainha, na Avenida da Independência Nacional. A construção desta foi financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (65%) e pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha (35%).

Desafios da Comunidade Urbana do Oeste

1.Afirmar a identidade da Região Oeste no plano nacional e internacional;
2. Impor o cumprimento das expectativas criadas pela «publicidade enganosa» que o Governo PSD/PP andou a desenvolver pelo País.
3. Exigir do Governo a concretização: da duplicação e electrificação da Linha do Oeste; de obras rodoviárias como o IC11 (Torres Vedras/Marateca) e IP6 (Peniche/Óbidos); da construção do novo Aeroporto Internacional de Lisboa, na Ota; da modernização da Linha-Férrea do Oeste; de um Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) para o Oeste.


Comentário: Decidi realizar o trabalho sobre a Comunidade Urbana do Oeste, porque é a região do meu local de residência e acho sempre bastante interessante ter informação acerca de algo próximo de nós.
Este facto da constituição da Comunidade Urbana do Oeste, no meu ver, só pode trazer benefícios para os concelhos visto que o Oeste ganha escala para novos desafios e com o apoio do Governo, talvez os desafios sejam concretizados mais rapidamente. Com este associativismo, Oeste poderá mais facilmente juntamente com Leiria e a Área Metropolitana de Lisboa trabalhar em conjunto para optimizar aspectos, meios e recursos, visto que há interesses comuns.